A Secretaria de Saúde através do setor de Vigilância Ambiental esclarece que existem critérios técnicos para solicitação e aplicação do Fumacê.

A Secretaria de Saúde através do setor de Vigilância Ambiental esclarece que existem critérios técnicos para solicitação e aplicação do Fumacê.

Devido aos questionamentos a respeito da necessidade de nebulização (Carro Fumacê) em alguns bairros, informamos que a utilização do carro fumacê só é indicada em localidades onde existe alto índice de infestação do Aedes e transmissão com casos notificados.

As diretrizes do Programa Nacional de Controle da Dengue esclarecem que o controle mecânico de Aedes aegypti (a eliminação manual dos criadouros) é o método mais eficaz, uma vez que elimina indiscriminadamente os indivíduos das populações de vetores, incluindo aqueles resistentes e não resistentes a inseticidas. O controle químico, ao contrário, elimina apenas parte da população de insetos, selecionando indivíduos resistentes. Com isto, a frequência dos indivíduos resistentes aumenta, e a variabilidade da população do vetor é reduzida, assim como sua plasticidade e a chance de reversão para um status suscetível, quando há interrupção da alternativa de controle químico. O controle/eliminação manual de criadouros tem caráter preventivo, e recomenda-se que seja feito regularmente, ao longo do ano. O controle químico com uso de larvicidas é recomendado como ferramenta complementar de controle vetorial, sendo aplicado apenas nos criadouros que não podem ser eliminados. Ao contrário, o controle químico do vetor adulto (Fumacê) não deve ser usado na rotina, não é preventivo e, como mencionado acima, somente é indicado de forma localizada para bloqueio de surtos e em pontos estratégicos.

Neste sentido, vale lembrar que 80% dos criadouros de Aedes aegypti estão dentro das residências, nos ambientes privados, há quase uma década tem sido estabelecido no Brasil um extenso trabalho de compartilhamento das responsabilidades, de engajamento comunitário e de sensibilização de multiplicadores de opinião e da sociedade em geral, em relação às atividades de prevenção deste vetor. O Ministério da Saúde reconhece que inseticidas adulticidas não têm qualquer efeito preventivo. Além de praticar o desequilíbrio ecológico e sendo também nocivo à saúde humana. Coordenadora: Marta Couto O Meio Ambiente grita por socorro, vamos fazer a nossa parte!!!

Data de publicação: 25/05/2017

Compartilhe!