Ressaltamos a necessidade de reforçar a vacinação contra a doença, para controlar o surto de febre amarela pelo interior do país, e evitar a reurbanização do vírus nas grandes cidades. O foco são as pessoas que não procuram a imunização e ficam susce...

Ressaltamos a necessidade de reforçar a vacinação contra a doença, para controlar o surto de febre amarela pelo interior do país, e evitar a reurbanização do vírus nas grandes cidades. O foco são as pessoas que não procuram a imunização e ficam suscetíveis à doença. Nosso Município se encontra muito abaixo do índice de proteção recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 95% da população.

A campanha acontecerá no dia 11 de Junho de 2017, Domingo, no Setor de Imunização, localizado na Secretaria Municipal de Saúde (pátio da Coopervale), de 08:30 as 15:30 h.

Estudos apontam que a cultura de não se vacinar, está ligada à falta de informação. Muitos só procura a imunização quando há surto de doenças. A população não vacinada levanta o risco de uma possível reurbanização da febre amarela. Isso, aliado à infestação de Aedes aegypti, pode desencadear a transmissão da doença nos centros urbanos. “Se a cidade tem menos gente vacinada, os riscos são maiores”.

Informe-se

Oito pontos para entender a febre amarela

1. As fêmeas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes são as transmissoras na área rural. Na cidade, o Aedes aegypti (o mesmo da dengue, da zika e da chicungunha) é o vetor.

2. As primeiras manifestações da doença são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos.

3. A forma mais grave do mal, no entanto, compromete fígado e rins, provoca icterícia (olhos e peles amarelados),

sangramentos e queda de pressão arterial.

4. Não há medicamentos específicos. Analgésicos são usados para controlar a dor e soro, para manter a hidratação.

5. O calendário de vacinação contra a febre amarela passou por alterações no último ano. Agora, a recomendação é de duas doses para a imunização por toda a vida.

6. A primeira dose é aplicada nos bebês aos 9 meses e o reforço, aos 4 anos de idade. Quem receber a primeira dose depois dessa idade deve tomar a segunda após 10 anos.

7. O regime de vacinação adotado no Brasil é diferente daquele defendido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda apenas uma dose.

8. Idosos acima de 60 anos, grávidas, lactantes, bebês com até seis meses, pessoas com imunodeficiência (como a Aids ou em tratamento de alguns tipos de câncer), transplantados e alérgicos a ovo não devem se vacinar.

Data de publicação: 01/06/2017

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